Remexendo em um velho baú
Os olhos da menina brilhavam
Tinha certeza do que ali encontraria
Logo uma clara decepção
Olhava atentamente para o que o baú continha
Cores cinzas mescladas,
Os olhos da menina brilhavam
Tinha certeza do que ali encontraria
Logo uma clara decepção
Olhava atentamente para o que o baú continha
Cores cinzas mescladas,
essas cores tinham temperaturas distintas
Algumas estavam mornas e outras frias
Nenhuma cor estava quente
Nenhum dos tons de cinza
Se pareciam com o arco iris
Incrédula vasculhava com as mãos trêmulas
Ali não havia nada do que lá deixara,
Algumas estavam mornas e outras frias
Nenhuma cor estava quente
Nenhum dos tons de cinza
Se pareciam com o arco iris
Incrédula vasculhava com as mãos trêmulas
Ali não havia nada do que lá deixara,
nos tempos de outrora
Perguntando-se onde foram parar suas fantasias,
Perguntando-se onde foram parar suas fantasias,
sonhos e sentimentalidades ,
resolvendo evocar a mulher
A mulher saberá dizer onde estão suas preciosidades
E logo chega a mulher envaidecida e exultante,
A mulher saberá dizer onde estão suas preciosidades
E logo chega a mulher envaidecida e exultante,
por poder se reencontrar com a menina
Indagada sobre o mistério do velho baú,
Indagada sobre o mistério do velho baú,
a mulher resolve investigar,
para assim aclarar toda a situação que afligia a pobre menina
Decidida coloca as mãos dentro do baú
Os cinzas intensificaram-se se tornando-se ferventes ou gélidos
E novamente nada de morno ou quente,
Decidida coloca as mãos dentro do baú
Os cinzas intensificaram-se se tornando-se ferventes ou gélidos
E novamente nada de morno ou quente,
nada no cinza era de meio termo
Onde estavam as coisas que a mulher ali também deixara
Suas metas, ambições e projetos para o futuro
Os tons de azul, roxo e vermelho, que lá colocara
Com extrema convicção resolve que deve evocar a anciã
Esta chega cansada, entristecida e um tanto amarga
Indagada sobre o mistério do baú
Sorri satisfeita por poder ser útil para a menina e para a mulher
Coloca as mãos da menina e da mulher dentro do baú
A cor é cinza a temperatura é morna e tudo é meio termo
E diz tudo se transforma e se aprende o quanto é inútil ter fantasias, sonhos,
Onde estavam as coisas que a mulher ali também deixara
Suas metas, ambições e projetos para o futuro
Os tons de azul, roxo e vermelho, que lá colocara
Com extrema convicção resolve que deve evocar a anciã
Esta chega cansada, entristecida e um tanto amarga
Indagada sobre o mistério do baú
Sorri satisfeita por poder ser útil para a menina e para a mulher
Coloca as mãos da menina e da mulher dentro do baú
A cor é cinza a temperatura é morna e tudo é meio termo
E diz tudo se transforma e se aprende o quanto é inútil ter fantasias, sonhos,
sentimentalidades,metas ambições e projetos para o futuro, pois quase nada se concretiza
A menina chora entristecida, pois tudo o que de fato lhe é precioso será transformado no cinza,
A menina chora entristecida, pois tudo o que de fato lhe é precioso será transformado no cinza,
no morno e no meio termo
A mulher se compadece do sofrimento da menina
E dali se retira indignada carregando consigo o baú e a menina
Do pensar e amargurar desta anciã
Resolve não querer nada...
E que em sua morna vida sem cores
Lhe abandonaria
E novamente menina e mulher vasculharão o baú
A mulher se compadece do sofrimento da menina
E dali se retira indignada carregando consigo o baú e a menina
Do pensar e amargurar desta anciã
Resolve não querer nada...
E que em sua morna vida sem cores
Lhe abandonaria
E novamente menina e mulher vasculharão o baú
e o reencontro suas preciosidades em cores,
temperaturas, projetos para o futuro e sentimentalidades,
Nenhum comentário:
Postar um comentário