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domingo, 2 de março de 2014

A Madre.


Maldita semente
que vinga no útero
da inimizade.
Que resiste ao aborto
e cai nas desgraças
de sua progenitora.
Não tendo espelho
de bom reflexo
deformada imagem
se torna.
Amaldiçoada em palavras
tendo da áurea infância
sido negada.
Infeliz e dura
ungida de ignorância
criada na insignificância.
E culpas tens pois
ao não renegar
as origens de seu
sangue.
Apenas o deseja
derramar em seu
leito sepulcral.
E como a coragem
não fora lhe um
privilégio.
Continua a caminhada
de seus maus agouros
e sortilégios.
Que covarde em uma
uma vida de
quase semi morte
permanece.
Patricia Piassa
De:
 Poesias da Pah

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